Irrigação em tempos de seca, como lidar?

O plane­ja­men­to jun­to com um sis­tema de irri­gação ade­qua­do podem adap­tar aos cul­tivos no tem­po seco evi­tan­do assim perdas.

Por: Vitor Santos

Em tem­pos de seca, grandes reser­vas ambi­en­tais vivem em chamas, noti­ciários diari­a­mente aler­tan­do sobre queimadas que acon­te­cem em vária
regiões do país.

Por isso a seca é uma das maiores vilãs tan­to no cam­po quan­to em grandes cidades, no cam­po por exem­p­lo é uma grande pre­ocu­pação para agricul­tores e hor­tic­ul­tores. Tudo isso porque começa com a fal­ta de chu­va e con­se­quente­mente diminui o lençol freático.

Por isso é necessário encon­trar novas for­mas de cul­ti­vo de ali­men­tos para sus­ten­tar pop­u­lações atu­ais e futuras. Exis­tem méto­dos agrí­co­las, que são adap­ta­dos para esse perío­do e usam menos água para a pro­dução. Uma revisão abrangente é necessária e deve incluir o seguinte, escol­ha de var­iedades e safras que sejam resistentes à seca.

Reduzir o uso de água por meio da otimiza­ção da irri­gação é um dos cam­in­hos mais cor­re­tos à se seguir. Isso pode ter um resul­ta­do pos­i­ti­vo ao aplicar água como e quan­do necessário nas quan­ti­dades cer­tas, pri­or­izan­do a irri­gação por gote­ja­men­to e asper­são, e reci­clagem de água.

Agricultura com precisão em tempos de seca

A agri­cul­tura de pre­cisão depende da cole­ta de dados de cada área de uma fazen­da para encon­trar difer­enças nas condições de disponi­bil­i­dade de água e
nutrientes.

Exis­tem méto­dos de grande e peque­na escala para avaliar o risco de seca para acon­sel­har a irri­gação. Os méto­dos e fer­ra­men­tas deter­mi­nam a quan­ti­dade de água no solo ou o cresci­men­to das plan­tas para desco­brir quais áreas das fazen­das pre­cisam de mais água, quan­to e quando.

As regiões com maior prob­a­bil­i­dade de serem afe­tadas pela seca não são nec­es­sari­a­mente aque­las com maior seca mete­o­rológ­i­ca. Em vez dis­so, são regiões com áreas que estão mal prepara­dos para enfrentar ess­es desafios dev­i­do às condições soci­ais, políti­cas e econômi­cas que serão mais atingi­dos pela seca.

Os agricul­tores que usaram méto­dos de agri­cul­tura de pre­cisão ain­da podem sus­ten­tar suas taxas de pro­dução. No entan­to, a adoção da apli­cação de taxas var­iáveis ​​de insumos não está se espal­han­do com rapi­dez suficiente.

Otimizando a irrigação

A irri­gação por gote­ja­men­to é um sis­tema fácil para reduzir o con­sumo de água apli­can­do gota a gota em lugares especí­fi­cos na plan­tação. Já o Sis­tema de asper­são são úteis para grandes cul­tivos. No entan­to, é con­sid­er­a­do caro mas necessário para cul­tivos, como grãos.

Por­tan­to, a irri­gação de super­fí­cie, a for­ma mais anti­ga de irri­gação, con­tin­ua sendo o méto­do mais comum, pois é mais bara­to e envolve menos tec­nolo­gia, de acor­do com especialistas.

Mes­mo onde sprin­klers e irri­gação de super­fí­cie são usa­dos, ain­da é pos­sív­el otimizar o uso de água com agri­cul­tura de pre­cisão basea­da em dados. O uso de novas tec­nolo­gias e anális­es pode min­i­mizar o impacto da seca na pro­du­tivi­dade e na renda.

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