Instrução normativa prevê boas práticas para produção de folhosas

Começa a vig­o­rar hoje (1º) a instrução nor­ma­ti­va pub­li­ca­da no dia 13 de janeiro, pelo Min­istério da Agri­cul­tura, Pecuária e Abastec­i­men­to, que apre­sen­ta nor­mas téc­ni­cas para a pro­dução integra­da de fol­hosas, inflo­rescên­cia (parte da plan­ta onde se local­izam as flo­res) e condi­men­tais (espe­cia­rias e temperos).

Por meio da Instrução Nor­ma­ti­va Número 1, o min­istério pre­tende, por meio da adoção de boas práti­cas agrí­co­las, garan­tir a segu­rança do ali­men­to, além de sua ras­tre­abil­i­dade “ des­de a origem, do cam­po até a mesa do con­sum­i­dor”. Os pro­du­tos que seguirem as regras san­itárias e ambi­en­tais pre­vis­tas nas nor­mas téc­ni­cas apre­sen­tarão o selo “Brasil Cer­ti­fi­ca­do Agri­cul­tura Qualidade”.

A adesão à pro­dução integra­da é vol­un­tária e depende do cumpri­men­to de nor­mas que abrangem, além do uso racional de insumos, capac­i­tação téc­ni­ca da equipe e a disponi­bi­liza­ção de um respon­sáv­el téc­ni­co. A cer­ti­fi­cação do pro­du­to é fei­ta por enti­dades cre­den­ci­adas pelo Insti­tu­to Nacional de Metrolo­gia, Qual­i­dade e Tec­nolo­gia (Inmetro).

As nor­mas apre­sen­tadas na pub­li­cação abrangem 32 espé­cies: acel­ga, agrião, aipo, alca­chofra, ale­crim, alface, alho poró, almeirão, aspar­go, bró­co­l­is, cebolin­ha, chicória, coen­tro, cou­ve, cou­ve-chi­ne­sa, cou­ve-de-brux­e­las, cou­ve-flor, erva ‑doce, escaro­la, espinafre, estévia, estragão, hort­elã, louro, man­jer­icão, man­jerona, mostar­da, orégano, repol­ho, rúcu­la, sal­sa e sálvia.

Segun­do a coor­de­nado­ra de Pro­dução Integra­da da Cadeia Agrí­co­la do Min­istério da Agri­cul­tura, Rosi­lene Souto, tra­ta-se de um “tra­bal­ho de con­sci­en­ti­za­ção, capac­i­tação de tra­bal­hadores e pro­du­tores, mane­jo, respon­s­abil­i­dade, segu­rança do tra­bal­ho, ras­tre­abil­i­dade da pro­dução e cer­ti­fi­cação” que aju­dará o pro­du­tor a mel­hor geren­ciar sua pro­priedade, aumen­tan­do a pro­du­tivi­dade ao mes­mo tem­po em que reduz a apli­cação de defen­sivos químicos.

Essas práti­cas, acres­cen­ta a coor­de­nado­ra em nota divul­ga­da pelo min­istério, dão aos pro­du­tos mel­hor aparên­cia, dura­bil­i­dade, qual­i­dade, aro­ma e sabor. “São ali­men­tos con­sum­i­dos pela pop­u­lação brasileira reg­u­lar­mente, na maio­r­ia das vezes crus, que neces­si­tam de todos os cuida­dos para garan­tir o con­sumo seguro, em relação a con­t­a­m­i­nantes biológi­cos, físi­cos e quími­cos”, afir­ma Rosilene.

“Atual­mente, o Brasil con­ta com 72 cul­turas com as nor­mas téc­ni­cas aprovadas e pub­li­cadas para pro­dução integra­da”, infor­mou o Min­istério da Agricultura.

Edição: Graça Adjuto
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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