Maracanã dribla crise hídrica no Rio de Janeiro com armazenamento próprio

Já São Januário, ain­da sem um sis­tema de reuso, pos­sui um pro­je­to para reati­var cin­co dos onze poços arte­sianos e reaproveitar a água de uma irri­gação para outra

Por SporTV.com Rio de Janeiro

Com os reser­vatórios que abaste­cem a cidade do Rio de Janeiro atingin­do níveis baixos neste verão, o Mara­canã tem um sis­tema para driblar a crise hídri­ca. Com um con­sumo em média de 15 mil­hões de litros por mês, o está­dio tem um armazena­men­to de água que equiv­ale a uma pisci­na olímpi­ca, reser­van­do o equiv­a­lente a uma sem­ana do que é con­sum­i­do. O vol­ume armazena­do é uti­liza­do nos ban­heiros e para irri­gação, como expli­ca Fer­nan­do Cun­ha, ger­ente de manutenção do Mara­ca (assista ao vídeo).

- Toda água é cap­ta­da na cober­tu­ra do está­dio e canal­iza­da por dutos até os reser­vatórios sub­ter­râ­neos que ficam no térreo. E nós uti­lizamos essa água para toda parte de mic­tórios, bacias san­itárias nos ban­heiros e irri­gação do gra­ma­do — disse.

Fer­nan­do Cun­ha rev­ela que as ações são no dia a dia e visam a econo­mia, mes­mo que o abastec­i­men­to ain­da não ten­ha sido afe­ta­do. O Mara­canã é o úni­co está­dio do Rio de Janeiro com o cer­ti­fi­ca­do leed, um selo inter­na­cional de sustentabilidade.

- Se você fiz­er a con­ta, com o reser­vatório cheio, eu ten­ho uma sem­ana sem pre­cis­ar de água. O está­dio ain­da não foi afe­ta­do pela crise. A gente con­tin­ua com o abastec­i­men­to de ener­gia e de água nor­mal­mente. Porém, nos­sas ações são no dia a dia. Des­de o iní­cio da nos­sa oper­ação, nós já vín­hamos fazen­do diver­sas ações no intu­ito de econ­o­mizar — revelou.

Gramado Maracanã 2015 (Foto: Divulgação )
Está­dio do Mara­canã foi refor­ma­do para rece­ber a Copa das Con­fed­er­ações, em 2013 (Foto: Divulgação )

Con­struí­do em 1926 e inau­gu­ra­do no ano seguinte, São Januário ain­da não pos­sui sis­tema de reuso de água. Ape­sar de algu­mas adap­tações, o está­dio do Vas­co con­tin­ua o mes­mo de 88 anos atrás. Entre­tan­to, um estu­do já foi con­cluí­do e o pro­je­to é reati­var cin­co dos onze poços arte­sianos e reaproveitar a água de uma irri­gação para outra.

- A gente está falan­do talvez numa econo­mia de 40 mil litros de água por dia, que a gente usa no tem­po mais seco para regar o cam­po. Então isso já vai dar uma econo­mia muito grande na con­ta de água. Esta­mos falan­do em reduzir pelo menos metade do con­sumo do clube de água só com os poços — expli­cou André Luiz Afon­so, vice-pres­i­dente de engen­haria e obras do Vasco.

O engen­heiro do Gigante da Col­i­na, Gas­par Carneval, ain­da chamou atenção para o aporte que o Mara­canã rece­beu via­bi­lizan­do a refor­ma para a Copa do Mun­do, que mod­ern­i­zou por com­ple­to o prin­ci­pal está­dio do Brasil. Gas­par disse que como não teve “a mes­ma sorte”, o Vas­co está procu­ran­do se ade­quar “com as próprias pernas”.

Con­fi­ra a repro­dução da reportagem em:

http://sportv.globo.com/site/programas/sportv-news/noticia/2015/02/maracana-dribla-crise-hidrica-no-rio-de-janeiro-com-armazenamento-proprio.html

Fonte: Sport TV News

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