Os componentes de um sistema de microaspersão

A irri­gação por microasper­são uti­liza emis­sores que lançam gotícu­las de água e prop­i­ci­am uma pre­cip­i­tação mais suave e uni­forme que a asper­são. Sai­ba mais sobre seus componentes.

Por: Vitor Santos 

Inve­stir em sis­temas econômi­cos e efi­cientes na irri­gação se tornaram uma parte essen­cial para o suces­so de uma agri­cul­tura, isso pode aju­dar pro­du­tores a obter o máx­i­mo de rendi­men­to de suas safras. No mer­ca­do exis­tem algu­mas var­iedades de sis­temas de microasper­são são várias opões difer­entes, todos eles se envolvem basi­ca­mente com a mes­ma configuração.

A insta­lação da maio­r­ia dos sis­temas de microasper­são é bas­tante sim­ples poden­do ser real­iza­da facil­mente por um agricul­tor ou se optar pode con­tratar um profis­sion­al da área para faz­er esse trabalho.

Des­de a fonte de água até a irri­gação das plan­tas irri­gadas, os sis­temas de microasper­são são com­pos­tos por três partes prin­ci­pais; sis­tema de con­t­role, sis­tema de entre­ga e sis­tema de emis­sões. Exis­tem várias partes para mon­tagem que são con­struí­das em con­jun­to crian­do uma con­fig­u­ração inteira. Abaixo todos ess­es componentes.

Sistema de controle 

O sis­tema de con­t­role lida com todo o sis­tema de microasper­são que fornece uma deter­mi­na­da quan­ti­dade de água às plan­tas com base no taman­ho e seus com­po­nentes con­siste em:

- Medi­dores de vazão: Con­tro­lam a quan­ti­dade de água que pas­sa pelo sis­tema a par­tir da fonte de água.

- Manômet­ros: São usa­dos em vários locais do sis­tema para medir a pressão da água em difer­entes áreas.

- Válvu­las de con­t­role: Con­tro­lam o fluxo da água para zonas difer­entes quan­do os sis­temas são pro­je­ta­dos para irri­gar várias áreas.

- Con­tro­ladores de irri­gação: São válvu­las de con­t­role eletrôni­co pro­je­tadas para ini­ciar ou parar, de acor­do com a for­ma que são programadas.

Sistema de entrega 

Essa parte é o sis­tema de dis­tribuição que dis­tribui água des­de a nascente até os emis­sores que irrigam as plan­tas onde inclui o seguinte:

-   Tubos, conexões e tubos: Usa­dos em todo o sis­tema de irri­gação para mover a água das bom­bas para cabeçotes de irrigação.

O PVC é geral­mente usa­do como uma lin­ha prin­ci­pal de entre­ga para os cam­pos, enquan­to isso a tubu­lação é usa­da das lin­has prin­ci­pais para os emis­sores. Os acessórios se conec­tam em várias seções.

-   Válvu­las de alívio de descar­ga e vácuo: São uti­lizadas para limpar o sis­tema de irri­gação e lib­er­ar qual­quer ar pre­so nas lin­has que pos­sam impedir o fornec­i­men­to de água.

-   Reg­u­ladores de pressão: Empre­ga­dos para con­tro­lar a pressão da água nas lin­has a jus­ta­mente para evi­tar danos dev­i­do à alta pressão.

-  Inje­tores de pro­du­tos quími­cos: Insta­l­a­dos em lin­has de irri­gação para limpar o sis­tema ou fornecer ali­men­tos veg­e­tais na água de irrigação.

-  Fil­tros: Con­fig­u­ra­dos no iní­cio da lin­ha de dis­tribuição quan­do a água é prove­niente de tan­ques ou out­ros reser­vatórios para fil­trar a sujeira na água que podem obstru­ir o sistema.

Sistemas de emissões 

Os dis­pos­i­tivos de emis­sões difer­em a base em como a água deve ser forneci­da. Ess­es são conec­ta­dos por tubos flexíveis e são os últi­mos no sis­tema de dis­tribuição. Eles difer­em em tipo, pressão e taxa de gote­ja­men­to. A seguir estão os tipos de emissores:

- Fita ou lin­ha de gote­ja­men­to: Tubo colo­ca­do no solo; inclui emis­sores reg­u­lar­mente espaça­dos que infil­tram água ao lon­go de seu comprimento.

-   Micro-asper­sores: Pequenos asper­sores que emitem água em um cír­cu­lo ao redor da área das raízes das plantas.

-  Mis­ters: Emis­sores que fornecem uma névoa fina e con­tin­ua de água às plantas.

-  Jatos: Emis­sores que lançam água para pousar em áreas especi­fi­cas para enviar grandes quan­ti­dades de água de uma só vez.

Emb­o­ra todos os sis­temas de microasper­são provavel­mente usem partes semel­hantes, var­iáveis como pressão da água, tipos de lin­has e out­ras partes necessárias depen­derão do tipo de emis­sor usa­do e do tipo de plan­ta sendo irrigada.

A microasper­são podem pare­cer com­plex­os; no entan­to, seu design bási­co é bas­tante sim­ples. Os pro­du­tores devem começar com emis­sores necessários. Coisas como pressão, fil­tros e difer­entes zonas de irri­gação. A microasper­são pode ser usa­do para irri­gar zonas múlti­plas de várias maneiras se o sis­tema for insta­l­a­do para com­pen­sar quais­quer difer­enças nos req­ui­si­tos de pressão e fornec­i­men­to de água.