Irrigação no cultivo do pessegueiro

A irri­gação na cul­tura do pessegueiro é indis­pen­sáv­el e três sis­temas são os prin­ci­pais para o mane­jo, sai­ba quais. 

Por: Vitor Santos 

O pessegueiro é uma plan­ta que apre­sen­ta uma vari­ação quan­to à sua neces­si­dade de água nas difer­entes fas­es do ciclo veg­e­ta­ti­vo. Por isso é necessário obser­var algu­mas car­ac­terís­ti­cas de cada sis­tema para optar pelo mais recomendável.

Gote­ja­men­to

Os prin­ci­pais bene­fí­cios do sis­tema de irri­gação local­iza­da são: pro­por­cionar maiores níveis pro­du­tivos com menores apli­cações de água, uti­lizar baixa pressão para oper­ação, poder oper­ar em cul­tivos implan­ta­dos em solos argilosos (com baixa capaci­dade de infil­tração), poder aplicar fer­til­izantes em con­jun­to com a água, não neces­si­tar de nive­la­men­to de solo, não apre­sen­tar lim­i­tações de topografia.

É pos­sív­el a uti­liza­ção de um sis­tema de irri­gação autom­a­ti­za­do, aumen­tan­do assim o nív­el de pro­dução, já que é pos­sív­el oper­ar 24 horas por dia, apre­sen­tan­do altos níveis de efi­ciên­cia de apli­cação, mol­har somente a área próx­i­ma ao gote­jador e não as fol­has, o que faz com que o aparec­i­men­to de ervas dan­in­has seja reduzi­do, per­mitin­do o uso de água com teo­res de sais mais ele­va­dos do que no sis­tema de irri­gação por asper­são e, neces­si­tar de menor quan­ti­dade de mão-de-obra no funcionamento.

A irri­gação por gote­ja­men­to é car­ac­ter­i­za­da por acres­cen­tar água ao solo com uma maior fre­quên­cia e em vol­umes menores, procu­ran­do prop­i­ciar umi­dade apro­pri­a­da à região do solo.

Mais tem alguns fatores que des­fa­vore­cem o sis­tema localizado:

- Os ele­va­dos cus­tos na implan­tação do pro­je­to de irri­gação, a comum ocor­rên­cia de entupi­men­tos (dev­i­do a fatores biológi­cos, quími­cos e físi­cos) e o acú­mu­lo de sais nas lat­erais do bul­bo úmido.

- Desta­ca-se ain­da que esse sis­tema de irri­gação não se deve usar no con­t­role de geadas e neces­si­ta de exper­i­men­tação local para que os resul­ta­dos alcança­dos com o sis­tema sejam maximizados.

Irri­gação por superfície 

A irri­gação super­fi­cial, é o méto­do mais apli­ca­do em fruteiras é o de irri­gação por sul­cos. O méto­do tem como desvan­ta­gens, a manutenção dos sul­cos, a difi­cul­tosa cir­cu­lação das máquinas e a grande neces­si­dade de mão-de-obra.

É um méto­do que pos­sui altos vol­umes de apli­cação serem necessários; reg­is­trar baixo rendi­men­to; requer­i­men­to de altas pressões para fun­ciona­men­to e, como con­se­quên­cia, con­sumo de mui­ta ener­gia; mol­har toda a área e a fol­hagem das plan­tas; neces­si­dade de água de boa qual­i­dade na irri­gação; alto cus­to de implan­tação; ter sua uti­liza­ção lim­i­ta­da pelo vento.

Asper­são

Um pro­ced­i­men­to que con­siste na dis­si­pação de água sobre a cul­tura, uti­lizan­do-se de um con­jun­to de tubu­lação, moto­bom­ba e asper­sores para irri­gação e out­ros acessórios.

Mes­mo não sendo o méto­do mais recomen­da­do para pomares de pessegueiro já for­ma­dos, a irri­gação por asper­são é alta­mente empre­ga­da na pro­dução de mudas.

Existe uma van­tagem impor­tante para o cultivo:

Não haver a neces­si­dade de sis­tem­ati­za­ção do ter­reno, poder ser uti­liza­do em solos com taxas de infil­tração ou retenção de água, quais­quer que sejam e não apre­sen­tar per­das na con­dução ou por escoa­men­to super­fi­cial quan­do mane­ja­do de for­ma correta.

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