Sistemas de irrigação mais indicados no cultivo de oliveiras

O mel­hor sis­tema de irri­gação para o cul­ti­vo de oliveiras depen­derá das condições especí­fi­cas de cada plantação.

Por: Vitor Santos

A escol­ha do sis­tema de irri­gação para o cul­ti­vo de oliveiras depende de vários fatores, incluin­do o cli­ma local, o tipo de solo, a disponi­bil­i­dade de água e os recur­sos finan­ceiros do agricul­tor. Den­tre os sis­temas de irri­gação mais comuns, desta­cam-se o gote­ja­men­to, a microasper­são e a irri­gação por pivô central.

O sis­tema de gote­ja­men­to é fre­quente­mente recomen­da­do para o cul­ti­vo de oliveiras dev­i­do à sua efi­ciên­cia no uso da água e na apli­cação pre­cisa da mes­ma dire­ta­mente na zona radic­u­lar das plan­tas. Nesse sis­tema, pequenos emis­sores lib­er­am água lenta­mente, per­mitin­do uma irri­gação con­tro­la­da e uni­forme ao lon­go do tem­po. Isso aju­da a evi­tar o des­perdí­cio de água e a max­i­mizar a absorção pelas raízes das oliveiras.

A microasper­são tam­bém é uma opção viáv­el para o cul­ti­vo de oliveiras, espe­cial­mente em áreas onde a uni­formi­dade da dis­tribuição de água é essen­cial. Nesse sis­tema, pequenos emis­sores lançam gotas finas de água sobre a área de cul­ti­vo, pro­por­cio­nan­do uma cober­tu­ra uni­forme e min­i­mizan­do a per­da de água por evap­o­ração e escorrimento.

Já a irri­gação por pivô cen­tral, emb­o­ra seja menos comum em plan­tações de oliveiras, pode ser uma escol­ha em grandes áreas de cul­ti­vo onde a insta­lação de sis­temas fixos não é práti­ca. Este sis­tema é espe­cial­mente útil em regiões onde a topografia do ter­reno é plana e a disponi­bil­i­dade de água é adequada.

Inde­pen­den­te­mente do sis­tema escol­hi­do, é impor­tante con­sid­er­ar a efi­ciên­cia no uso da água, a uni­formi­dade na dis­tribuição, a facil­i­dade de manutenção e os cus­tos opera­cionais. Além dis­so, é fun­da­men­tal ajus­tar a pro­gra­mação de irri­gação de acor­do com as neces­si­dades hídri­c­as das oliveiras em difer­entes está­gios de cresci­men­to e sazonalidade.

 

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