Irrigação por gotejamento é a solução para canaviais que foram atingidos por geadas

O arti­go escrito por Daniel Pedroso, Espe­cial­ista Agronômi­co da Netafim, defende que o sis­tema de irri­gação pode aju­dar cul­tivos de canavi­ais atingi­dos por geadas. 

Por: Vitor Santos 

O esta­do de São Paulo e Mato Grosso do Sul, recen­te­mente sofr­eram enorme­mente com uma sequên­cia de 3 fortes geadas em suas regiões, segun­do um lev­an­ta­men­to esse fenô­meno acon­tece com pou­cas fre­quên­cias, onde lev­ou per­das de entre 5% e 15% na pro­du­tivi­dade dos canavi­ais dessas regiões, podem-se levar em con­sid­er­ação essas per­das tam­bém com a forte esti­agem que esta­mos viven­cian­do no país inteiro.

O espe­cial­ista agrônomo da Netafim começa o arti­go desta­can­do as 3 alter­na­ti­vas que os agricul­tores podem assim evi­tar per­das nas pro­du­tivi­dades com essas baixas tem­per­at­uras, ele expli­ca que a gema api­cal das plan­tas que atra­pal­ham no desen­volvi­men­to, isso pode depen­der tam­bém da idade do canavial poden­do ocor­rerer per­da de qual­i­dade, ou seja, a redução do ATR.

A primeira dica desta­ca­da por Daniel Pedroso; Col­he­mos o canavial, envian­do para indús­tria, caso o canavial já ten­ha uma idade mín­i­ma para o corte. A segun­da alter­na­ti­va, o profis­sion­al como agir em caso a plan­ta já pos­sua col­mos. Caso o canavial já pos­sua col­mos, mas ain­da não tem idade mín­i­ma para corte, podemos roçar a lavoura e realizar um novo ciclo. Na ter­ceira dica caso o canavial seja muito novo e ain­da não ten­ha col­mos, podemos aguardar que ele rebrote nova­mente. Ele salien­ta ain­da que inde­pen­dente da alter­na­ti­va, as per­das de pro­du­tivi­dade já se darão, não somente ses­sa safra, mas tam­bém na safra anterior.

Ain­da no arti­go o agrônomo espe­cial­ista começa destacar a importân­cia do uso da irri­gação por gote­ja­men­to para diminuir as per­das na pro­du­tivi­dade. Ele apon­ta que mes­mo com uma situ­ação adver­sa, quem é pos­suidor da irri­gação por gote­ja­men­to pode uti­lizar essa fer­ra­men­ta para diminuir as per­das na pro­du­tivi­dade, o profis­sion­al da Netafim afir­ma que a irri­gação por gote­ja­men­to talvez não evi­ta a morte das plan­tas, mas sim a irri­gação pode aju­dar no desen­volvi­men­to de um novo ciclo da cultura.

No tex­to ele segue desta­can­do os exem­p­los de como pro­te­ger o cul­ti­vo dos canavi­ais. Por exem­p­lo, caso seja necessário col­her, roçar ou aguardar o novo per­fil­hamen­to, o canavial neces­si­tará de água e nutri­entes para esse proces­so. E como isso irá ocor­rer, se a pre­visão da vol­ta das chu­vas é ape­nas para o mês de Out­ubro? Ele explica.

Com o sis­tema de gote­ja­men­to é pos­sív­el fornecer água as plan­tas na quan­ti­dade e momen­to cor­re­to. Além dis­so, podemos faz­er o uso da Nutrir­ri­gação, apli­can­do fer­til­izantes a base de nitrogênio, zin­co e boro levan­do a plan­ta a um maior desen­volvi­men­to veg­e­ta­ti­vo ini­cial. E por últi­mo, através da tec­nolo­gia ‘’ Drip Pro­tec­tion’’ podemos realizar apli­cações de estim­u­lantes (quími­cos ou biológi­cos) levan­do assim a uma acel­er­ação no cresci­men­to das plantas.

Ele con­tin­ua expli­can­do como fun­ciona o sis­tema de irri­gação por gote­ja­men­to. O sis­tema de irri­gação por gote­ja­men­to apli­ca água dire­ta­mente na região radic­u­lar, em alta fre­quên­cia e baixa inten­si­dade de apli­cação, através de emis­sores con­heci­dos como gote­jadores, visan­do suprir a defi­ciên­cia hídri­ca da plan­ta, e man­ten­do o solo próx­i­mo à sua capaci­dade de cam­po. Os emis­sores podem ser enter­ra­dos ou super­fi­ci­ais de acor­do com a neces­si­dade e car­ac­terís­ti­cas da cul­tura a ser irri­ga­da. Final­iza o Agrônomo da Netafim.

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