Entenda a corrosão de tubos em sistemas de pivô central

A cor­rosão em tubos gal­va­niza­dos acon­te­cem por diver­sos fatores, mais os prin­ci­pais são cau­sa­dos por pro­du­tos quími­cos apli­ca­dos incorretamente.

Por: Vitor Santos

 

A mudança con­sid­eráv­el nos pro­du­tos quími­cos das águas sub­ter­râneas afe­tam dras­ti­ca­mente a for­ma como a água cor­rói os dutos de irri­gação. Água cor­ro­si­va dan­i­fi­ca tubu­lações de irri­gação e pode diminuir a vida útil de um pivô central. 

Por isso, exis­tem difer­entes opções disponíveis para com­bat­er a cor­rosão. Algu­mas opções são bem mel­hores do que out­ras, depen­den­do do pH, clore­to, sulfa­to e out­ros níveis quími­cos em sua água. O tubo gal­va­niza­do é a opção de pro­teção padrão da indús­tria para ambi­entes propen­sos à cor­rosão e é a primeira lin­ha de defe­sa no com­bate à cor­rosão. Se você estiv­er em uma área com água lev­e­mente cor­ro­si­va, o tubo gal­va­niza­do é obrigatório. 

No entan­to é pos­sív­el obser­var que tubos gal­va­niza­dos sem reves­ti­men­to não são recomen­da­dos para uso com pro­du­tos quími­cos agrí­co­las que con­tenham grandes quan­ti­dades de clore­to ou enx­ofre.  Para a água mais cor­ro­si­va ou pro­du­tos quími­cos agrí­co­las, os tubos poli- revesti­dos fornecem a mel­hor pro­teção. Na ver­dade, esse tipo de reves­ti­men­to é quimi­ca­mente ina­ti­vo, por­tan­to, não tem lim­ite de pH, clore­tos, maciez da água, salin­idade ou pro­du­tos quími­cos agrícolas. 

O reves­ti­men­to não ape­nas evi­ta o enfraque­c­i­men­to da estru­tu­ra do tubo, mas tam­bém evi­ta que flo­cos de fer­rugem obstru­am os asper­sores, o que diminui a uni­formi­dade da água e afe­ta o rendi­men­to das culturas.

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