Tire suas dúvidas sobre os principais sistemas de irrigação mais usados no cultivo irrigado

Diver­sos sis­temas de irri­gação podem ser encon­tra­dos no mer­ca­do onde grandes empre­sas investem em pro­du­tos para o cul­ti­vo irri­ga­do, sele­cionamos os prin­ci­pais sis­temas para você escol­her o mais bené­fi­co para seu projeto.

Por: Vitor Santos

A irri­gação é fun­da­men­tal para agri­cul­tura e para jar­di­nagem e são vários os sis­temas usa­dos que podem ser apli­ca­dos em vários cul­tivos irrigáveis. Na agri­cul­tura irri­ga­da por exem­p­lo con­sti­tui de vários fatores de con­jun­tos téc­ni­cos, equipa­men­tos pro­gra­ma­dos e oper­a­dos de maneiras ade­qua­da para alcançar o obje­ti­vo que é irri­gar as plan­tas, pro­por­cio­nan­do uma boa produtividade.

Pode-se con­sid­er­ar que a boa irri­gação é fei­ta quan­do o sis­tema mol­ha todo o solo e a região em torno da plan­ta pos­si­bil­i­tan­do que a água chegue até a região onde se encon­tram as raízes, não irri­g­an­do ape­nas a super­fí­cie, como feito em muitos casos.

A irri­gação cor­re­ta depende de várias questões como da cul­tura, do solo e do taman­ho da topografia de área. Ago­ra vamos aju­dar você à escol­her qual o sis­tema ade­qua­do para um bom cultivo.

Sistemas mais usados: 

Irrigação Localizada

É uma téc­ni­ca muito uti­liza­da nos dias atu­ais, ela é apli­ca­da nas regiões mais ári­das onde neces­si­tam de água. São con­heci­dos dois tipos do sis­tema o de micro asper­são e o gote­ja­men­to. Esse con­jun­to podem ser usa­dos com a quimi­gação que são adi­ciona­dos com fer­til­izantes na água. Out­ro grande difer­en­cial na irri­gação local­iza­da é a econo­mia de ime­di­a­to, são econ­o­miza­do cer­ca de 90% de água com os demais sis­temas de irrigação.

É uma téc­ni­ca onde não é afe­ta­da por regime de ven­tos nem por declivi­dade do solo, são pou­cas as per­das por evap­o­ração já que a água é apli­ca­da dire­ta­mente no sis­tema radic­u­lar da plan­ta. Out­ra car­ac­terís­ti­cas impor­tante desse méto­do de irri­gação é que são com­pos­to por con­jun­to de moto­bom­ba, fil­tros quími­cos, fil­tros de areia.

Irrigação por aspersão 

A irri­gação por asper­são sim­u­la uma chu­va arti­fi­cial onde o asper­sor é dire­ciona­do e a água é jor­ra­da na direção indi­ca­da, se trans­for­man­do em peque­nas gotícu­las que cai sobre o solo e depois é absorvi­da pelas plan­tas. É um méto­do muito uti­liza­do em cul­tivos que este­ja sujeito a declive do solo pois não é viáv­el em solos muito inclinados.

O con­hec­i­men­to téc­ni­co qual­i­fi­ca­do para implan­tação desse sis­tema é essen­cial, a neces­si­dade de um profis­sion­al vem da implan­tação como, um tec­nól­o­go em irri­gação e drenagem um agrônomo espe­cial­iza­do na área, o profis­sion­al fica respon­sáv­el pelas seguintes tare­fas, analise de solo se pre­ciso uma cor­reção de PH, analise da água tam­bém é muito impor­tante pois o solo pode se tornar sali­no se água for apli­ca­da de for­ma erra­da, essas e out­ras infor­mações ficam em respon­s­abil­i­dade do profis­sion­al respon­sáv­el pela implan­tação do sistema.

Pivot Central

A definição do Piv­ot Cen­tral vem de um con­ceito que é um sis­tema de agri­cul­tura irri­ga­da por meio de uma torre, nesse sis­tema uma área é pro­je­ta­da para rece­ber umas estru­tu­ra sus­pen­sa em que seu cen­tro recebem uma tubu­lação por meio de um raio que gira em toda a área cir­cu­lar, água é aspergi­da por cima da plan­tação. A tubu­lação que recebe a água de um dis­pos­i­ti­vo cen­tral sob pressão, chama­do de pon­to do pivô, se apoia em tor­res metáli­cas tri­an­gu­lares, mon­tadas sobre rodas geral­mente pos­suem pneus

As tor­res podem se mover con­tin­u­a­mente acionadas por dis­pos­i­tivos elétri­cos ou hidráuli­cos, poden­do descr­ev­er movi­men­tos con­cên­tri­cos ao redor do pon­to do piv­ot. O movi­men­to da últi­ma torre ini­cia uma reação de avanço em cadeia de for­ma pro­gres­si­va para o cen­tro. Em ger­al, os pivôs são insta­l­a­dos para irri­gar áreas de 50 a 130 ha, sendo o cus­to por área mais baixo à medi­da que o equipa­men­to aumen­ta de taman­ho. Para otimizar o uso do equipa­men­to, é con­ve­niente além da apli­cação de água, aproveitar a estru­tu­ra hidráuli­ca para a apli­cação de fer­til­izantes, inseti­ci­das e fungicidas.

Fertirrigação

A fer­tir­ri­gação é con­heci­do como apli­cação de fer­til­izantes através da água da irri­gação apli­ca­da nas plan­tas, pode-se destacar algu­mas van­ta­gens desse méto­do que são econo­mia de mão – de – obra; a apli­cação de nutri­entes na mes­ma área em que está sendo apli­ca­da a agua, isso aumen­ta a disponi­bil­i­dade para cul­tura; e a pos­si­bil­i­dade de aumen­tar a fre­quên­cia de apli­cação de fer­til­izantes, aumen­tan­do sua efi­ciên­cia e dimin­uin­do as perdas.

Os equipa­men­tos mais empre­ga­dos para esse tipo de irri­gação são as injeções de fer­til­izantes, as bom­bas inje­toras que suc­cionam a solução do reser­vatório e as inje­tam na tubu­lação sob pressão. Podemos destacar tam­bém que as bom­bas inje­toras jun­ta­mente com o ven­turi apli­cam fer­til­izantes a uma taxa con­stante de con­cen­tração. No tanque inje­tor, por out­ro lado, a con­cen­tração é alta no iní­cio e vai se reduzin­do aos poucos com a aplicação.

Out­ra impor­tante car­ac­terís­ti­ca que não podemos esque­cer é que não se deve inje­tar os fer­til­izantes no iní­cio da apli­cação de água, aguardan­do-se para que o sis­tema entre em equi­líbrio com hidráuli­co. A época e a fre­quên­cia da apli­cação dos fer­til­izantes vão depen­der da cur­va de absorção de nutri­entes da plan­ta e dos sis­temas de irri­gação utilizado.

Micro aspersão

A microasper­são segue sendo uma óti­ma opção para irri­gar pomares, est­u­fas e hor­tal­iças, exis­tem várias con­fig­u­rações de microasper­sores que per­mitem uma ampla gama de vazões, alcances e tipos de montagem.

Os microasper­sores são pro­je­ta­dos para serem facil­mente desmon­ta­dos, per­mitin­do tan­to a manutenção de cam­po quan­to a sub­sti­tu­ição de peças indi­vid­u­ais. Exis­tem tam­bém opcionais, como pro­teção de anti — inse­to e pro­te­tor de tron­co que evi­ta mol­har o tron­co das árvores, e kits para mon­tagem invertida.

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